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Sobre Escrever Uma Ficção

Ler livros é incrível.


Por outro lado, escrevê-los é o mesmo que saltar de um prédio em direção ao chão.


O detalhe desse salto?


Enquanto você está caindo, alucinações que não existem estão aparecendo diante de você graças a falta de oxigênio e a adrenalina no seu sangue. Você tenta se manter acordado o tempo inteiro, afinal, é extremamente emocionante durante a maior parte do tempo.


Pelo menos até a chegada ao chão.


Mas, de repente, você descobre um fato simples a seu respeito:


Se você não desistir, a imortalidade não deixará você morrer.


Então, você salta e salta novamente.


| Por Que Ficções?


Como sempre gosto de deixar claro, uma das minhas obsessões é a escrita.


Adoro a maneira como ordenar letras consegue adentrar nossas cabeças ao ponto de criar imagens, sensações e sentimentos. Adoro como algumas poucas palavras conseguem penetrar até mesmo a alma das pessoas.


Adoro como isso consegue mudar a nossa visão de mundo.


E livros de ficção são os melhores para cumprir esse objetivo.


Apesar de muitas pessoas subestimá-los como coisas de crianças, adolescentes ou apenas um passatempo que não tem grande valor intelectual, isto é, não consegue te ensinar nada... Vejo como as ferramentas mais poderosas para isso.


Tão poderosas que sutilmente muda nossas ideias e internalizam em nós, valores grandiosos.


| O Processo de Escrita de Ficção


Talvez você não saiba, mas eu já escrevi 2 ficções.


A primeira delas – que ainda não está pronta ou disponível – comecei a fazer por volta dos 11 anos. Já a segunda – que está pronta e disponível no Wattpad – escrevi no ano de 2020 e qualquer pessoa pode dar uma olhada.


Além disso, estou atualmente escrevendo um terceiro livro e tenho a ideia iniciada de outros quatro.


E algo que posso dizer é que todas elas me impactaram de alguma forma.


Afinal, como diria Robert Frost 👇


"Sem lágrimas no escritor, sem lágrimas no leitor. Nenhuma surpresa no escritor, nenhuma surpresa no leitor."


Tudo isso representa parte do processo da escrita de uma ficção.


"Saltar de um prédio e ter alucinações" nada mais é do que literalmente criar imagens literais de coisas que não existem em sua cabeça através da sua própria imaginação. É criar um mundo diferente da realidade. É criar pessoas que nunca existiram.


Pode não parecer, mas isso é quase um processo esquizofrênico 😂.


"Você precisa se manter acordado" – e se você não tomar cuidado, você se envolve demais nesse mundo.


Ou seja, é realmente algo emocionante.


Pelo menos em algumas partes.


| E Qual é Da Imortalidade?


Além de livros, também escrevo artigos, textos, tweets, roteiros e etc.


Não preciso nem mesmo dizer que há diferenças entre escrever cada uma dessas coisas.


Porém, quando se trata de livros – principalmente ficções – algo que pouquíssimas pessoas se dão conta é que esse processo leva, no mínimo, meses. Isso considerando APENAS O PRIMEIRO RASCUNHO.


Para ser honesto, o primeiro rascunho inteiro é a parte extremamente emocionante.


Logo depois, vêm a primeira revisão que ainda é emocionante e lindo.


Mas ai vem a terceira revisão – terceiro salto.


Quarta revisão – quarto salto.


Quinta revisão – quinto salto.


Sexta revisão – sexto salto.


Sétima revisão – sétimo salto.


E assim continua até que finalmente aceitamos que ainda existem coisas que poderiam se alteradas no livro, porém, seu propósito foi cumprido e uma mensagem, sentimento e emoção foram passados com ele.


São meses tendo que passar lendo as mesmas palavras e pensando em formas de melhorá-las.


Meses lidando com personagens, mundo e histórias que não existem na realidade.


Literalmente é um processo que não consigo descrever de outra forma a não ser um saltar de um prédio em direção ao chão, tendo a imortalidade como castigo e alucinações como breves respiros de felicidade até o momento da queda e do saltar novamente.


| Finalização e Sugestões


Como falei anteriormente, comecei a escrever um novo livro.


No momento atual, ele está quase alcançando 10 mil palavras escritas – por volta de 40 páginas de um livor normal – e honestamente é estou relativamente feliz por estar escrevendo ele.


Mas, como falei anteriormente, não é a primeira vez que faço isso.


Já passei por esses saltos algumas vezes e gostaria de compartilhar para outras pessoas saberem um pouco desse processo.


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