Uma ideia interessante que o livro "De 0 à 1" traz é o conceito de Progresso Vertical/Intensivo e "Progresso Horizontal/Extensivo".
Nas palavras do autor, o Progresso Vertical/Intensivo é quando criamos algo completamente novo... Ou como descrito no próprio título do livro, é quando conseguimos ir de 0 a 1.
Isso significa que ideias disruptivas como a criação do Iphone, carro, eletricidade, computador, internet... Todas elas fazem parte do progresso vertical já que conseguiram criar algo "totalmente" novo e fizeram a humanidade se aproximar do futuro.
Já o Progresso Horizontal/Extensivo é quando copiamos coisas que já funcionam e vamos apenas de 1 para 1+n... Ou seja, fazemos mais do mesmo.
Isso significa que aquelas mesmas ideias disruptivas, agora ao invés de serem algo restrito para uma quantidade X de pessoas, elas passam a serem produzidas em escalas. Basicamente é como se o produto fosse globalizado.
Então, o Iphone que outrora era o único celular touchscreem no mercado, poucos anos depois passaram a haver diversos outros produtos parecidos com ele com apenas algumas diferenciações (foi de 1 para 1+n)
Progresso Vertical/intensivo = Tecnologia
A coisa mais eficiente para criar algo que nos leva do 0 à 1 é a tecnologia.
Em poucas palavras, todas às vezes que uma nova tecnologia é criada, um processo exponencial de desenvolvimento acontece partindo daquela nova tecnologia.
Um exemplo prático é a eletricidade... Pense que tudo a sua volta só está aí graças a invenção dessa antiga tecnologia.
Progresso Horizontal/Extensivo = Globalização
Para que a tecnologia seja útil para as pessoas e assim a empresa dona da invenção consiga ganhar dinheiro, ela precisa transformar essa tecnologia em algo escalável.
Em outras palavras, precisa transformar seu produto em algo que qualquer pessoa no planeta possa comprar e utilizar.
Se isso não acontece, você, basicamente não teria acesso à tecnologia antiga da energia, já que foi uma invenção nos EUA, por exemplo.
Como podemos avançar no futuro com isso?
Se quisermos de fato avançar para o futuro, apenas desenvolver, copiar e fazer pequenas alterações em coisas que já existem, não é suficientemente relevante para causar uma disrupção radical na sociedade que, consequentemente, levaria a nós para o futuro.
Por exemplo, celulares existiam há bons anos antes de o Iphone ser lançado... Porém, todos eles tinham pequenas variações do primeiro e não eram nada disruptivo. Tanto que, não era incomum uma pessoa normal não ter um celular... Porém, olhe a sua volta... Quantas adultos, adolescentes e até mesmo crianças não tem um celular?
Um outro exemplo disso que consigo pensar é a maior parte da idade média, onde houve um avanço tecnológico e científico significativo ao longo dos séculos e, caso trouxéssemos uma pessoa que viveu nos anos 600 D.C. e transportasse para o ano 1200 D.C... A pessoa provavelmente nem iria perceber que avançou 600 anos no "futuro".
Ou seja, sem não houver a criação de processo Intensivo, não há uma aproximação da humanidade para o futuro e nos transformamos na pessoa que avançou apenas 600 anos e nem mesmo conseguiu perceber.
Escritor: Lucas Garcia
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