Em um dos meus livros, existe um sistema de tradução conhecido como Shoulno (pronúncia aproximada = chouno), que trabalha como ferramenta para um programa vivo de inteligência artificial classificado como Blic (pronúncia aproximada = bliquí) que possui como uma de suas funções: auxiliar seres vivos na tradução de Nenciãno (idioma oficial da Krokoy Cowman) para seus respectivos idiomas nativos.
Apesar do personagem principal possuir acesso a esse sistema extremamente avançado que consegue facilmente utilizar uma GIGANTESCA base de dados linguística de cunho universal, ele prefere tentar aprender o idioma por sua conta e risco.
Não é uma escolha fácil. O idioma, além de ser completamente desconhecido para o personagem, conta com uma série de símbolos utilizados como letras; novas regras que em um primeiro momento não fazem muito sentido em sua pequena cabeça humana e uma série de novas palavras, conceitos, expressões que ele nunca imaginou começar a entender.
E, ainda, tem a pequena tentação de escolher o caminho mais fácil utilizando o sistema BLIC.
Mas, por que diabos alguém escolheria aprender um idioma alienígena completamente aleatório do seu?
Bem, assim como seu criador (vulgo eu haha), o personagem percebeu que apenas utilizando um sistema de tradução, mesmo o considerado mais avançado na COWMOUS (nome dado a galáxia em Nenciãno), ele estaria em desvantagem.
Isso ocorre porque, vários dos termos, significados, expressões e palavras são impossíveis de serem traduzidas, principalmente, para um idioma tão distante quanto o do personagem principal.
Além disso, aprender o Nenciãno raiz, abriria a possibilidade do personagem enxergar novas coisas no Universo. Ele finalmente poderá sair da sua pequena caixinha de cabeça humana.
Isso também é algo que acontece em nossa realidade. Mais precisamente, quando você busca aprender um segundo idioma.
Todos já estão cansados de saber que, assim como no meu livro onde um idioma é classificado como o "universal" (ao menos dentro da Krokoy Cowman), o inglês é considerado o idioma universal no planeta Terra.
Essa não é uma classificação aleatória dada pelos Estados Unidos ao mundo. Foi uma construção que levou séculos e se deu através da prosperidade econômica que países falantes da língua inglesa.
Isso também significa que, graças a toda essa construção, um enorme acervo de conhecimento ficou registrado nessa língua.
Mas, foi com a ascensão dos Estados Unidos em diversas áreas como tecnologia, negócios e internet que o idioma ficou ainda mais popular.
Hoje em dia, a quantidade de coisas que você consegue aprender na internet é gigantesca. Mas, esse número nem se compara a quantidade de coisas que você pode aprender na internet se falar inglês.
Sendo honesto, uma vez eu quase cedi ao argumento que graças as novas tecnologias de tradução como o Google tradutor, aprender inglês, por exemplo, não teria a mesma vantagem do que antes.
Porém, felizmente por não ceder a isso e continuar buscando desenvolver o idioma, percebi que quando você alcança o patamar onde consegue ler livros na língua e aprender novas cosias, o mundo fica completamente diferente para você.
De certa forma, dominar o inglês como seu segundo idioma, não é apenas uma ferramenta que vai dar uma simples vantagem competitiva, mas sim, algo que pode proporcionar a vantagem competitiva ao longo prazo, afinal de contas, o idioma possibilita acesso a uma imensidão de conhecimento.
Ademais, apesar do inglês ser um idioma criado por humanos e ter alguma relação com o português, é comum a inexistência de palavras na tradução de ambos os idiomas.
Já parou para pensar como ficaria as bizarras expressões brasileiras em inglês? (Spoiller, se der para traduzir sempre é uma droga haha)
Outro dos incríveis pontos positivos de aprender inglês ou qualquer outro idioma além do nativo, é ver o mundo com novos olhos.
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Escrito por: Lucas Garcia
Revisado por: Emilly Oliveira
Originalmente publicado: lucasgarciajornada.com
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