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O Dinheiro Que Você Deixa no Banco Não é Seu

Muitas pessoas não sabem e nem mesmo imaginam, mas, o dinheiro que deixamos em nossas contas-correntes, não é nosso.


Por mais impactante que isso seja, não deveria ser uma novidade considerando a clássica forma que a maioria dos bancos funciona, entretanto, no Brasil pessoas com o conhecimento voltado para o lado financeiro são extremamente escassas.


Como Bancos Funcionam?

De forma superficial, quando uma pessoa deixa um saldo em sua conta-corrente, isto é, a conta comum que abrimos no banco e ao passarmos nosso cartão de débito o dinheiro é descontado de lá, o saldo depositado fica na mão do banco.


Com isso, por mais que o número permaneça aparecendo na tela para o usuário, aquele dinheiro é utilizado pelo banco para ser emprestado como crédito para outras pessoas.


Em poucas palavras, o banco usa o dinheiro na conta-corrente para emprestar a outras pessoas.


Todo esse processo é feito de forma automática e, em um primeiro momento, não muda nada para o dono da conta.

Se Não Muda Nada, Onde Está o Problema?

A primeira regra para enriquecer, segundo o homem considerado como um dos mais bem sucedidos investidores do planeta, Warren Buffett, é nunca perder dinheiro. A segunda regra é nunca esquecer da primeira regra.


Quando deixamos nosso dinheiro em conta-corrente, o banco o utiliza para empréstimos. Empréstimos que, de uma forma ou de outra, pagam juros.


Esses juros que, diga-se de passagem são bem gordos no Brasil, são recebidos pelos bancos como lucro. Já para o usuário que deixou seu saldo na conta-corrente, o número aparecendo na tela permanece o mesmo.


Em outras palavras, apesar do banco ter aproveitado o saldo do usuário para emprestar e receber juros, o usuário que deixou o dinheiro na conta-corrente não recebe nada.


Ou, mais precisamente, está perdendo dinheiro duplamente.

Por Que Perdendo Dinheiro Se o Valor Continua o Mesmo?

De forma simples, quem deixa dinheiro parado na conta-corrente sofre os efeitos da impressão desenfreada de dinheiro, ou em termos técnicos, sofre com a expansão da base monetária graças ao governo, resultando na desvalorização da moeda.


Em outras palavras, o dinheiro que antes comprava 10 coisas, é inflacionado perdendo valor. Agora, a pessoa apenas consegue comprar 9 coisas.

[Explico sobre inflação no artigo 'Inflação: A Arte de Queimar Dinheiro']


Além da inflação, o usuário também deixa de ganhar parte dos juros que o banco cobra ao emprestar o dinheiro.


De forma resumida, ao deixarmos o dinheiro na conta-corrente estamos perdendo valor para a inflação e deixando de ganhar parte dos juros que os bancos cobram ao emprestar o nosso dinheiro para outras pessoas.

Existem Formas de Resolver Ambos os Problemas?

Tanto a inflação quanto deixar de ganhar parte dos juros que o banco vai receber ao emprestar nosso dinheiro, podem ser evitados com um pouco de conhecimento e esforço.


Existem diversas formas de investimento que vão desde arriscados como ações, fundos imobiliários; também incluem investimentos mais 'seguros' como CDB's, títulos do tesouro, CRI's e etc; até mesmo opções que tiram do caminho o banco e o governo, vulgo Bitcoin.


Em qualquer uma das formas escolhidas, é possível evitar perder dinheiro para inflação e/ou receber uma remuneração por estar emprestando.

Ainda Existe um Terceiro Problema Com o Dinheiro Não Ser Seu

Por mais que muitos desconsiderem essa possibilidade, além de perder dinheiro para inflação e deixar de receber parte dos juros, há algo muito mais assustador que poderia ocorrer:


A corrida aos bancos.


De forma resumida, ao contrário do que muitos ainda acreditam, banco algum no planeta Terra tem papel-moeda suficiente para um caso onde todas as pessoas queiram sacar seus respectivos saldos.


Na realidade, a mera possibilidade de uma corrida aos bancos, cria o cenário perfeito para a falência da instituição e a perca total do saldo que alguma pessoa possuir naquele banco.


Em um cenário como esse, a única forma de alguém conseguir escapar é através do Bitcoin, afinal, a moeda é realmente da pessoa que a possui e não sofre influência do governo ou bancos.

[Falo mais sobre Bitcoin no artigo 'Por Que Compro Bitcoin?']

Conclusão

Por mais assustado que alguém fique ao descobrir sobre esse fato é bom lembrar que sempre há tempo de estudar o mundo financeiro e entender suas dinâmicas.


Quanto antes alguém faz isso, mais rápido começa a respeitar a regra de ouro de um dos maiores investidos do planeta Terra:


'Nunca Perca Dinheiro'.


Obrigado por ler! Se busca algo melhor para ler, hã, dizem que no meio esterco as plantas crescem mais forte... Volte daqui a 3 meses e de repente verá algo agradável, mas, sem frutos. Essas coisas levam tempo haha.   Aqui o link para compartilhar com seu amigo: https://www.lucasgarciajornada.com/post/o-dinheiro-que-voce-deixa-no-banco-nao-e-seu   

Escritor: Lucas Garcia

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