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Fundação, Isaac Asimov

"A violência é o último refugio do incompetente". ~ Salvor Hardin

A primeira vez em que escutei sobre o livro foi em um podcast. Na verdade, esse podcast falava sobre o próprio Isaac Asimov e suas mais variadas obras, inclusive, uma das maiores ficções cientificas já lançadas: Fundação.


Assim como a maioria das pessoas, em um primeiro momento encarei essa obra com um pouco de pré-conceito. Quem em sã consciência gostaria de ler algo que começou a ser escrito em 1940? Claro, deixando de lado os professores de português com suas obras do período do colonial rs.

Mas, naquele podcast algo me chamou atenção sobre o livro. Algo que eu nunca havia visto em outro livro antes: a exploração acentuada de ideias.

Claro que todo livro explora alguma ideia. Basta pregarmos como exemplo o livro "Coração de Aço" e veremos o autor explorando a ideia do Lord Acton "o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente".

Outro exemplo disso ocorrendo está no livro "Ano Um: Quando Este Mundo Acaba, Um Novo Começa", onde a autora explora a ideia da continuidade humana; a constante existência de pessoas que vão tender para um lado negativo e as que vão para o lado positivo...


Porém, nesses dois exemplos a forma como os autores exploram suas ideias são completamente distintas de como Isaac Asimov fez em Fundação.

Ambos os exemplos, os autores focam nos personagens desenvolvendo suas histórias pessoais, anseios de vida, gostos, amores, visões de mundo e MUITO DRAMA.

Algo normal para praticamente todos os livros, certo?

Quando a isso, Fundação é aquela típica pessoa fria e sem sentimentos. Tudo com que ela se importa é com ela mesma, ou seja, com a ideia da psico-história.

De forma resumida, a ideia por trás da psico-história está na utilização da lei dos gases ideais presente no mundo da física (n=rt/pv), como motor guiador de uma teoria para prever o futuro.

Segundo o criador dessa teoria no livro, a psico-história é um campo da matemática e psicologia capaz de prever as ações de grandes massas de seres humanos, desse modo, prevendo o futuro da humanidade.


Com isso, durante toda a série de livros, vemos diversos personagens nascendo e morrendo sem criarmos vínculos com suas histórias e dramas pessoais.

Literalmente tudo que importa é o conceito da psico-história sendo aplicada a risca.

Como background dessa mirabolante ideia, temos uma humanidade a milhares de anos no futuro que dominou os limites da exploração espacial conquistando praticamente toda a galáxia.

Eles estão tão avançados naquela era que, a própria origem da humanidade (planeta Terra), já estava perdido a milhares de anos pela história.

Se você busca uma ficção envolvendo espaço, ideias, pensamento e algo diferente; Asimov consegue entregar isso da melhor forma possível.

Caso tenha algum receio quanto a escolha de palavras e as tecnologias utilizadas durante a obra por ser algo escrito em 1940, pode relaxar. Isaac Asimov, parece muito mais um bruxo que conseguiu prever o futuro do que um escrito.

Isso significa que a leitura é bem de boa e as tecnologias utilizadas tem algum grau de sentido ainda... Como nuclear e etc.


Obrigado por ler! Se busca algo melhor para ler, hã, dizem que no meio esterco as plantas crescem mais forte... Volte daqui a 3 meses e de repente verá algo agradável, mas, sem frutos. Essas coisas levam tempo haha. 
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Escrito por: Lucas Garcia

Originalmente publicado: lucasgarciajornada.com

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