Se eu tiver uma cultura favorita, diria ser a cultura japonesa.
Isso se deve ao fato de, por grande parte da minha vida, eu estar de alguma maneira conectado com essa cultura, através de esporte, animes, livros…
Recentemente, eu estava pensando em uma narrativa bastante popular em animes e livros.
Para contextualizar, existem diversas histórias que trazem o conceito de dívida (de deuses) como seres que são as manifestações dos desejos da sociedade ou do indivíduo.
Então, basicamente, se uma população estivesse com um desejo de guerra muito grande, de certa forma uma espécie de deus da guerra iria surgir, com poderes relacionados a esses desejos; neste caso, uma provável super força e uma imensa habilidade na utilização de armas… E assim, repetiria a criação de diversas divindades…
Como toda e qualquer divindade super poderosa, os seres humanos costumam adorá-la, fazer todos os seus desejos, respeitá-la e principalmente temê-la.
Porém, você já parou para pensar no sentido disso?
Basicamente, eles, os humanos, estão adorando sua própria criação. Normalmente isso deveria ser o contrário, a criação adorar o seu criador, esta seria a lógica, faria de algum modo “sentido”. Concorda?
Mas se analisarmos um pouco mais a situação veremos uma reflexão ainda mais interessante.
Os humanos adoram os deuses que eles próprios “criaram” e essa criação veio através dos desejos dos humanos. Logo, se um humano está adorando um desses deuses ele originalmente está adorando um de seus próprios desejos. E como discutido anteriormente, o humano se coloca como “escravo” e “servo” desses deuses, ou de seus desejos.
Escritor: Lucas Garcia
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Originalmente publicado:lucasgarciajornada.com
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