Independente do quanto gritarmos, espernearmos e ignoramos a realidade, saber inglês é essencial para aprofundar no aprendizado de diversos temas comuns na sociedade. Pessoas que entendem esse idioma, geralmente, possuem uma facilidade maior para encontrar informações em seus campos profissionais e de estudo.
Como expliquei no artigo "Por Que Você Deveria Aprender Falar Inglês", apesar de todas as novas tecnologias desenvolvidas para "tradução" do idioma para o português, nada consegue fazer frente a real compreensão conquistada ao dominar o idioma.
Em outras palavras, o passo dado ao aprender a falar o idioma mundial, é um ótimo impulsionador para qualquer lugar que queiramos chegar no futuro.
Dito isso, como aprender o idioma sozinho e sem gastar dinheiro?
Algo que a maioria das escolas e pessoas buscando aprender a nova língua ignora e eu considero isso como um gigantesco erro é esquecer de quando éramos crianças.
Basicamente, todos começam focando 90% em conteúdo gramatical e somente 10% em práticas. O problema nessa abordagem é justamente ignorar o processo natural que já passamos anteriormente ao aprendermos nosso idioma nativo.
Nenhuma criança nasceu com um livro de gramática na mão. Na verdade, passamos 12/13 anos de nossas vidas estudando essas outras coisas, porém, somente após já sabermos entender, falar e escrever.
O que quero dizer com isso é que, considero mais efetivo e agregador no logo-prazo, focar na prática e reduzir consideravelmente a gramática.
Explorando a ideia de voltarmos a ser crianças, a prática que me refiro, se inicia com a escuta.
Todos começamos assim em nosso idioma nativo. Apenas escutávamos as pessoas ao redor conversando. Isso nos acostumou a essa ideia abstrata que é a comunicação. Após um tempo apenas escutando o idioma, naturalmente aprendemos a falar.
Se associarmos isso ao estudo gramatical reduzido e as outras práticas, é consideravelmente mais rápido de aprender o inglês.
Ao mesmo tempo, outras práticas absolutamente necessárias são a exposição maximizada ao idioma.
O ideal seria viajar para um país como os Estados Unidos, porém, a ideia é aprender sem gastar dinheiro. Minha sugestão é a alteração de todos os aparelhos eletrônicos e tecnológicos para o idioma inglês.
Isso também inclui nunca mais assistir séries/filmes dublados e após um tempo, deixar as legendas de lado. Podcasts, audiolivros e músicas também são ótimos agentes para ajudar nesse processo.
Fazendo isso, automaticamente, começamos a forçar nosso cérebro a ideia de "ou você entende essa merda, ou vamos passar muita raiva".
Trabalhar todos esses pontos e a fala, é uma ótima maneira de começar a entender as pronunciais. Sempre que estiver assistindo/escutando algo, tente repetir como a pessoa estava falando.
No início vai sair horrível, porém, depois de algum tempo isso realmente ajuda com a pronúncia em geral.
Após algum tempo seguindo essa "cartilha" focada em prática auditiva e exposição ao idioma, comece a dar passos maiores em direção ao "midset", isto é, a forma como pensar na língua.
Esse é o momento para aprofundar na gramática, porém, não da forma convencional.
Ao invés de pegar o livro de gramática, comece buscando "quotes", isto é, citações pequenas de qualquer coisa.
Sabe frase motivacional? Falas de séries recortadas e chamativas? Trechos de livros etc? Comece por isso. Tente ler em voz alta, entender e escrever à mão.
Associe esse último passo com todos os outros e aumente pouco a pouco seu nível como se fosse uma criança. Ao invés de tentar ler artigos em inglês, comece com frases, memes, citações, trechos, textos pequenos, artigos e no fim, livros.
Acredito que esse é o essencial para aprender o inglês: começar pequeno, de forma não convencional e se expondo ao máximo a língua.
Obviamente, não esqueça que a única forma de tudo isso funcionar é a constância.
Obrigado por ler!
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Escrito por: Lucas Garcia
Originalmente publicado: lucasgarciajornada.com
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