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As Famosas 10 Mil Horas: Como Se Tornar Mestre Em Qualquer Coisa?

Você já deve ter escutado sobre a teoria das 10 mil horas.


Uma teoria que nos diz que para alcançarmos um nível excepcional de habilidade em algo, precisamos – no mínimo – de 10 mil horas dedicadas àquela coisa.


Para mensurarmos esse número, seria equivalente a 10 anos fazendo a coisa por 3 horas diárias.


Porém, o quão real e palpável isso realmente é?


| A Idade Média e As 10 mil Horas


Como você sabe, a internet é uma tecnologia nova para a humanidade.


O sistema escolar que estamos acostumados na atualidade, surgiu em 1717 na Prússia.


O que ambas as coisas têm em comum? Bem, são as formas mais conhecidas e populares de aprender algo novo.


Porém, você já ser perguntou como as pessoas aprendiam suas profissões durante a idade média?


Como muito bem explorado por Robert Greene no livro Maestria, a medida que os negócios – principalmente envolvendo materiais têxteis, madeira e metais – de uma família crescia na idade média, a necessidade de novos funcionários, isto é, pessoas que poderiam executar aquela atividade, também aumentava.


O problema?


Os novos funcionários não tinham qualquer educação quanto ao ofício.


E, recrutar aqueles que tinham conhecimento, implicaria na possibilidade deles partirem para outros empreendimentos.


Então, a solução encontrada foi um sistema de aprendizagem que recrutava jovens entre 12 e 17 anos.


Eles trabalhariam com um mestre daquela área, aprendendo diretamente com eles.


Como garantia, esses jovens assinavam um contrato se comprometendo a trabalhar com seu senhor por 7 anos e, no final desse período, fazer um teste que aprovaria ou não suas habilidades como mestre daquela profissão.


Depois disso, poderiam fazer o que quisessem da vida.


| Mas O que Tudo Isso Tem a ver Com As 10 mil Horas?


Se consideramos todo o tempo que os aprendizes trabalhavam diretamente com materiais, podemos alcançar o número das 10 mil horas.


Em outras palavras, o suficiente para alcançar um nível de habilidade excepcional na área.


| Talento e as 10 Mil Horas


É provável que você conheça Mozart.


Ou quem sabe, Albert Einstein.


Para ambos, geralmente atribuímos um glorioso talento que se monstra como inato, benção ou até um fator de sorte.


Mas, nem tudo que se vê realmente é.


Levou cerca de 10 anos até Monzart compor sua primeira música original importante.


Quanto ao gênio Einstein?


Começou seus experimentos mentais sérios aos 16 anos.


Dez anos depois (aos 26), produziu sua primeira teoria da relatividade revolucionária.


| O Que Tudo Isso Realmente Significa?


Eu tenho algumas críticas quanto a ideia base por trás das 10 mil horas.


Porém, observar esses exemplos me mostra algo ainda mais surpreendente que pouquíssimas pessoas param para analisar:


– As famosas 10 mil horas não é o fim para alguma coisa, mas sim, o começo de algo bem maior.


Por mais que adoremos a ideia de talento, sorte, benção divina e qualquer outra coisa mística...


A verdade é que o domínio de habilidades com maestria é muito mais sobre esforço, consistência e obsessão.


Ou você acha mesmo que Monzart e Einstein eram sortudos/abençoados que não passaram 10 anos obcecados por seus afazeres?


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