Nos últimos dias, algumas ações indicando uma possível crise elétrica no Brasil têm se destacado. Alguns já falam sobre racionamento elétrico, outros, já criaram um programa com o objetivo de evitar apagões no final do ano.
Mas, qual de fato é o problema? Por que isso está acontecendo?
A Matriz Elétrica brasileira
Cada país possui um conjunto de fontes para a geração de eletricidade.
Atualmente, a matriz elétrica brasileira está dividida na seguinte forma:
Mais da metade da geração de energia brasileira é hidráulica.
Isso significa que a principal forma para geração de eletricidade no Brasil é através de hidroelétricas, ou seja, utilizam a força da queda d'água.
O Problema com a Energia Hidráulica
Como qualquer outra escolha feita por políticos, foi uma péssima ideia o Brasil optar por utilizar energia hidráulica como sua principal fonte na matriz elétrica. Ao contrário do que muitos apontam, esse tipo de fonte energética não apenas é cara, como também, é extremamente poluidora, desde sua concepção até sua morte; ineficiente comparada a alternativas no mercado e passível de diversos problemas quanto ao seu funcionamento.
Atualmente, um desses problemas está atormentando o Brasil mais uma vez.
De tempos em tempos, por ciclo natural do clima, há grandes estiagens no país. Quando esse evento ocorre, os fluxos dos rios tendem a diminuir ou até mesmo deixam de existir temporariamente, já que não há chuvas para alimentá-los.
Quando esse evento recorrente ocorre, o óbvio problema com a produção de eletricidade por parte das hidroelétricas faz-se presente mais uma vez nas vidas dos brasileiros.
A última vez que isso ocorreu foi em 2014, quando a Presidente Dilma, ordenou o racionamento através de um aumento de mais de 14% nas contas elétricas de todos os brasileiros.
Em resumo, utilizar energia hidráulica como sua principal fonte de energia elétrica traz consigo não apenas problemas ambientais, como também, eventuais problemas gerados por grandes estiagens.
O Atual problema
Como falei, a última vez que o problema com falta de chuvas impactou significativamente o serviço elétrico foi em 2014. Anterior a isso, foi em 2001. E isso é algo que se repete com certa frequência.
Agora, em 2021, mais uma vez, o problema surgirá no final do ano com possíveis apagões ou mais planos de racionamento elétrico propostos pelo governo.
E, enquanto a matriz elétrica brasileira não for alterada, esse mesmo fantasma irá retornar, mas, sempre com o agravante do constante aumento do grau de importância e consumo de eletricidade em nossas vidas.
Como Resolver o Problema?
O setor elétrico brasileiro é carregado de regulação e burocracia.
Minha sugestão é a revogação e destruição de qualquer órgão regulador desse setor... Esse seria um ótimo primeiro passo para resolver esse problema e, principalmente, baratear a energia elétrica no Brasil.
De qualquer forma, não há muitas soluções a não ser a diversificação na matriz elétrica e, preferencialmente, para fontes que são eficientes e confiáveis.
Ultimamente, a área de energias renováveis como solar e eólica, estão crescendo no mundo e no Brasil. Porém, apenas migrar para essas duas energias é o mesmo que repetir o problema que acontece com as hidroelétricas.
Pense comigo, tanto a energia solar quanto a eólica são dependentes de fontes incertas. Não é todos dias que temos sol e vento. Além disso, há o fato da eficiência que, em ambos os casos, são extremamente baixos e a área necessária para instauração dos moinhos de vento e painéis solares, necessita de muito espaço.
Ou seja, ambas as fontes de energia, não são confiáveis e eficientes.
Tudo que resta é a energia mais eficiente, segura e limpa desenvolvida há anos pelo ser humano... A energia nuclear.
Pode parecer extremamente sedutor a ideia de painéis solares e moinhos de vento, porém, são economicamente inviáveis em grande escala. Isso difere de uma usina nuclear. Ocupa uma pequena área, pode produzir energia para milhões de pessoas e é extremamente limpa.
Minha sugestão é a liberalização do mercado de energias no Brasil e, em especial, a liberação da energia nuclear que hoje é controlada em pequena escala pelo Governo Federal.
Escritor: Lucas Garcia
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